Copo de 3: junho 2005

30 junho 2005

Alentejo Campeão Nacional de Vendas

Segundo o site http://www.vinhosdoalentejo.pt/artigos/1112872811.pdf o vinho do Alentejo é o vinho mais consumido em Portugal, com um acréscimo de 10% no seu consumo... coisa pouca cerca de 56.600.000 litros, em comparação com o ano de 2003.
A verdade é que segundo o estudo realizado, o Alentejo ganha aos pontos,a todas as outras regiões, quer no vinho Regional ou mesmo no DOC.

Podemos ler que, «...os consumidores de vinho continuam a preferir os “Vinhos do Alentejo”, com uma quota média de mercado nos últimos três anos, de 33,4% DOC e de 56,3% Regional, no conjunto do consumo de vinhos na restauração e nas grandes superfícies comerciais, onde competem todos os vinhos, incluindo os de maior qualidade e prestígio. Certamente que as estratégias comerciais utilizadas pelos produtores e comerciantes de vinhos do Alentejo, têm sido valorizadas pelos consumidores, os quais na falta de maior conhecimento sobre marcas, têm como referência de garantia de qualidade do vinho, a denominação de origem ou a indicação geográfica... ...O comércio de vinhos de qualidade em Portugal é liderado pelos ‘Vinhos do Alentejo’, bastante acima de qualquer outra região, com uma quota de mercado de 43,2%, média dos últimos 3 anos.»

Parabéns a todos os intervenientes pelo excelente trabalho.

E como bem diz a frase: Vinhos do Alentejo, mais que conhecimento: sabedoria.

29 junho 2005

Acessórios para a prova...

Aqui ficam alguns acessórios, uns mais necessários que outros...

Para começar faz falta um bom saca-rolhas, os melhores são mesmo os de espiral redonda e com teflon (espiral negra), que permite um perfurar da rolha mais eficaz e sem a destruir. De destacar ainda os saca-rolhas de lâminas que servem para quando as rolhas já estão bastante degradadas e não convém deixar cair a rolha para dentro do vinho. Aqui fica um modelo bastante fácil de usar:

Já temos o saca-rolhas, agora podemos encontrar um pequeno acessório, bastante útil para retirar as cápsulas das garrafas sem que seja preciso andar de faca ou canivete de roda da garrafa.

E pronto já temos a nossa garrafa aberta... Neste momento podemos servir o vinho, mas para que depois de servir, não fiquem aquelas malditas gotas correndo garrafa abaixo, e que vão sujar a toalha, temos o chamado Drop e Stop, que também evita os guardanapos enrolados no pescoço da garrafa. Fica aqui um exemplo...

Neste momento falta falar do mais importante, os copos pois claro. Nesta parte muito se pode falar, pois temos copos de várias marcas, com destino para os mais variados tipos de vinho, desde vinhos da Itália, até mesmo copos destinados a castas, como a Syrah. A Atlantis tem um conjunto de copos destinados às nossas Regiões.

Tudo isto é muito bonito de se falar, mas quando temos muitos copos e todos diferentes o abrir uma garrafa, e saber escolher o copo, pode ser uma grande dor de cabeça e ficamos a pensar... será que com o outro copo o vinho seria diferente???

Para evitar tal confusão, e como se costuma aconselhar, o melhor é mesmo 3 conjuntos de copos. Um tipo túlipa fechada Bordéus A que concentra mais os aromas, um tipo túlipa aberta Borgonha B que permite o vinho abrir muito mais, e um copo para vinho branco C com boca estreita para melhor apreciar os aromas do vinho.

Com estes copos podemos apreciar um vinho em todo o seu esplendor, mas temos outros tipos de copos especialmente desenvolvidos para a prova mais técnica.

A temperatura deve ser vista antes de servir, de modo a evitar que o vinho seja servido a uma temperatura incorrecta.

E pronto, o vinho já está servido. É altura de verificar de novo a temperatura do dito, pois cada tipo de vinho tem uma temperatura ideal de serviço. O mais recomendável é servir sempre o vinho um pouco abaixo da recomendada, para melhor acompanhar a sua evolução no copo.

Para fazer com que um vinho desenvolva mais rapidamente todos os seus aromas, costuma-se Decantar o vinho, vertendo o dito para um Decanter (ver foto abaixo) que podem ter muitas outras formas mas a intenção não deixa de ser a mesma, fazer o vinho respirar e retirar o depósito.

Mas que vinhos posso eu decantar, pois isso é sempre um problema, mas um vinho jovem pode ajudar a abrir os aromas, enquanto que um vinho velho e delicado pode morrer literalmente no decanter. É sempre uma escolha de quem serve um vinho, correndo sempre algum risco nos vinhos muito velhos.

Por exemplo, um vinho com 4 anos convém decantar, vinhos muito fechados de aromas, ou vinhos com muito depósito.

Quando um vinho é muito fechado (tem poucas notas aromáticas presentes) ou então tem notas de aromas como mofo, cartão, sulfuroso, pode ser do tempo em garrafa, convém sempre ir acompanhando a evolução no decanter, e quando reparar que os aromas estão a surgir (esta é a magia do vinho) então é de começar a servir. Note-se que o tempo pode variar de vinho para vinho.

E com um decanter na mesa o vinho até parece que sabe melhor.

Resta desejar uma boa prova...

Tabela de temperaturas de serviço já disponível.

28 junho 2005

Prova de vinhos Real Companhia Velha

Esta prova foi feita com dois vinhos do Porto, sendo vinhos com alguma idade, o cuidado em servir foi grande pois o depósito já estava bem presente nos dois exemplares.

Real Companhia Velha - Royal Oporto 10 anos

Este vinho foi engarrafado em 1987, e portou-se com grande dignidade.

Na cor já se nota a idade, tem uma tonalidade ruby escuro com bordo em tons de tijolo.

Aromas iniciais a pólvora seca e amêndoa torrada, que com o tempo vão dando lugar a frutos secos, caixa de tabaco, um ligeiro toque de chocolate, fruta em compota.

Revelou-se muito bem na boca, com uma elegante persistência, nada pesado e faz companhia à prova de nariz.


Real Companhia Velha - Família Real Tinto Aloirado Doce

Com uma bonita e brilhante cor âmbar, parece um Whisky, mostrou-se fechado de aromas no começo, com algum álcool em destaque, toque de perfume e pó de talco. Com o tempo foi abrindo e surgiram notas de laranja, amêndoa torrada, mel, flores a reforçar o tal aroma perfumado, juntamente com alguns aromas a caixa de charutos.

Na prova de boca, tem um bom corpo, notas de mel, flores, amêndoa, e uma ligeira ponta de álcool que lembra um licor, que deixa um rasto doce com uma ponta final fresca.

PS: Depois de algumas chamadas de atenção sobre a idade de um vinho do Porto, penso que seria mais interessante explicar:

Os Tawny podem sofrer longos processos de envelhecimento, Porto 10 anos; 20 anos; 30 anos e +40 anos. Estas datas referem-se à idade média dos Portos que deram origem ao vinho em questão.

A um Tawny de uma só colheita, ou seja, que sofreu longo período de amadurecimento, mas com a totalidade das uvas de uma única colheita, é designado"Colheita".

Informação retirada do site: http://www.sbav-sp.com.br/artigos.asp?cod_art=4

O tal que era Desintervenção afinal não o é, as minhas desculpas, mas fui mal informado pelo senhor vendedor, o qual irei explicar a situação mais detalhadamente.

25 junho 2005

INOX e MADEIRA, TUDO AO MOLHO E FÉ NOS CRÍTICOS

Já pensou ir a uma galeria de arte em que o tema supostamente era Dalí e no meio aparecem uns Picasso ??? Como iria reagir o seu gosto, sabendo de antemão que ia para ver as obras de Dalí ???
Pois é isso mesmo que eu penso quando vejo afixadas grandes provas de vinhos brancos ou mesmo tintos em que se misturam, vinhos com estágio em madeira e vinhos com estágio em inox.
Entre os críticos do painel de prova, certamente temos os dois tipos, os que gostam de madeira e os que gostam de inox... e daí certamente alguns vinhos vão ser penalizados e muito.
Sabe-se que a madeira dá maior elegância a um vinho, contribui para o aparecimento de certos aromas que o inox não consegue. Um vinho branco em madeira é muito mais complexo e quente que um branco de estágio em inox, que fica mais ácido e fresco... para não falar de um vinho tinto. Então como se podem comparar... simplesmente não podem.
Será que se devem juntar os dois tipos numa prova ? Vai depender muito dos objectivos da prova, se for para ver qual os vinhos que mais gosta entre madeira e inox, então tudo bem, agora fazer uma prova geral para ver qual o melhor, então isso já não estou de acordo... pelo menos que se separem ou se indique qual o melhor vinho com estágio em madeira e qual o melhor em inox após ter terminada a prova.
Todos ficamos a ganhar, pois ficamos mais bem informados.

ADEGA COOP BORBA ROUPEIRO 2003

Mais uma prova de um dos monovarietais da Coop Borba, desta vez o único branco, feito com a casta Roupeiro que se apresentou com uns 13%
Foi servido a 10ºC apresentando-se no copo com um amarelo muito claro com reflexos esverdeados.
No nariz mostrou-se jovem, fresco, com notas de lima, fruta tropical madura(manga, líchias), erva fresca, toques florais e nota-se um final um pouco mineral.
Na boca mostrou-se fresco com uma acidez que lhe dá alguma frescura agradável ao conjunto, fundo com ligeiro toque mineral e um bom final de boca.
Vinho bastante agradável, custou 2,76€ na Wine Shop da Coop e é uma das minhas escolhas para este Verão.
15,5

24 junho 2005

O DESPERTAR DOS ROSÉS...

Rosé mas isso é vinho ?
Sim, claro que é vinho, e feito de uva. Mas afinal por que razão se tem encostado o vinho Rosé ao canto ??
Um rosé é feito com uvas tintas em que o tempo de contacto da película das uvas com o mosto é muito reduzido (apenas de algumas horas) de forma a permitir apenas uma ligeira coloração.
Talvez porque devido a um preço muito baixo seja associado a vinho rasca e de baixa qualidade, pois mas as coias mudaram e já não é bem assim, pois neste momento o vinho Rosé está a aparecer com mais qualidade e já não tem aquele doce enjoativo que os antigos mostravam... aparecem sim de cara lavada, mais frutados e encorpados.
A pergunta a ser feita é : Será que vamos ter nova moda ?
Claro que sim, a onda Rosada veio e para ficar, e espera-se que nos próximos tempos se alastre a um número maior de produtores, e depois da onda rosada preparem-se para a onda Branca, o trabalho está a ser feito e a muito bom ritmo, depois digam que não avisei...
Bem eu por mim tenho vindo a provar vinhos Rosé e não me tenho arrependido, no Verão é uma companhia fantástica para pratos leves.

As escolhas foram feitas e agora é tempo de ir procurar os ditos vinhos. Escolhendo 4 de cada.
A lista é a seguinte para os lados de Espanha:

Enate Rosado 2004 - Cabernet Sauvignon
Senorio de Sarria V nº5 2004 - Garnacha
Bajoz Rosado 2004 - Tempranillo
Pago del Vicario 2004 - Petit Verdot
Gran Feudo Rosado 2004 - Garnacha
Bodegas Pirineos Rosado 2004
Mateus Tempranillo

Do lado de Portugal contamos com:

Rosé da Peceguina 2004
Esporão Defesa Rosé 2004
Mateus Rosé
Quinta da Alorna Rosé Touriga Nacional 2004
Quinta da Giesta Touriga Nacional 2004
AdegaBorba.pt Rosé 2004 Aragonês
Quinta do Cidrô Rosé 2004

22 junho 2005

Abriu o mercado de transferências...

Pois é meus amigos, para quem diz que o Vinho não é desporto então tenham muita atenção...
Todos sabemos que nesta altura não temos Super Liga de Futebol, entrámos na altura das transferências... pois bem no Vinho também entrámos nessa altura.
Encarando a nossa garrafeira como uma equipa, sim um pouco maior, então vamos encontrar os tais jogadores, que sendo de esperar grande rendimento ou andaram sempre lesionados ou então não eram tão bons como se estava à espera. Temos então que os beber ou então mandar para outro lado, um amigo é sempre boa hipótese.
Digamos que os podemos dispensar dada a sua fraca qualidade técnica...
Mas como é óbvio para essas saídas, temos de encontrar novas opções para os seus lugares, sempre que possível de maior qualidade.
Começa a fase da investigação, ver os melhores que andam no mercado e ir escolhendo... já se sabe, os melhores e mais pretendidos são sempre os mais procurados e obviamente os mais caros, salvo raros negócios com fundos de investimento ou se apanham logo ou desaparecem do mercado.
Mas atenção que as novas compras, têm de durar para o próximo campeonato e de corresponder a vários lugar da nossa equipa, médios, atacantes, guarda redes, ponta de lança, defesas...
Se depois destes reforços ainda não estivermos satisfeitos sempre podemos esperar pelo mercado de Inverno, onde certamente vão estar mais jogadores de peso para a nossa equipa e quem sabe para substituir algum lesionado ou alguma jovem promessa que se apagou.
Ainda por falar, são os jogadores principais, aqueles que fazem com que a nossa garrafeira seja boa, que nos dê alegrias, esses são o nosso orgulho e que quando deixam de jogar ficamos com saudade, e com dificuldade vamos encontrar com a mesma qualidade.
Sem querer deixar de dar uma breve referência à nossa equipa B onde encontramos possíveis promessas, que apenas aparecem com o tempo, mas em geral serve para rodar jogadores... em encontros de menor importância.
Já agora o campo é a nossa mesa, o treinador somos nós, e sabe sempre bem quando a nossa equipa ganha, seja em casa seja fora... quanto a jogos de selecção isso é outra coisa.
Para que uma equipa tenha condições vale bem a pena ter um centro de estágio, se não tem o melhor é pensar nisso.


Mas que posição na equipa podemos associar aos tipos de vinho ???

Defesa Lateral - A sua função é parar os Laterais, dependendo da qualidade dos outros e obviamente da sua. É curioso mas por vezes ainda conseguem dar umas surpresas.

Médio/Trinco - Este apenas serve para aguentar o jogo, só fica mal visto quando deixa passar algum... de resto é o chamado valor seguro.

Central - São dos principais da equipa, distribui jogo e é fundamental para os bons resultados... a sua qualidade se for muita, dura muito muito tempo e quanto mais velho melhor.

Avançado - Pode não ser tão perigoso como um Ponta de Lança mas é sempre bom a ter em conta, afinal se os outros falham ele está lá e não perdoa.

Lateral/Estremo - É o vinho que em prova se destaca dos outros, porque simplesmente vai pelas laterais, passa ao lado dos restantes e quando não se dá por ele já subiu no terreno de jogo e geralmente dá grandes alegrias.

Ponta de Lança - Estes são os topo de gama, aqueles que ganham encontros, a depender da sua qualidade é o número de encontros que resolve. Digamos que os melhores raramente perdoam uma. Difíceis de encontrar, mas quem os tem não se quer ver livre deles.

ADEGABORBA.PT ROSÉ 2004

Mais um Rosé provado, desta vez da Coop Borba, este Adegaborba.pt é feito com a casta Aragonês e tem 13%.
Mostrou uma bonita cor rosada com alguma concentração.
No nariz mostrou-se com boa carga frutal, fruta vermelha (morangos, amoras ) ,ligeiro toque de rebuçado, nota-se alguma frescura no aroma acompanhada de uma pontinha de álcool os 13% bem presentes.
Em boca temos um Rosé de primeiro impacto agradável, simples e bem feito. A fruta marca presença, tem alguma acidez que lhe dá um ligeiro toque fresco, e um final de boca com recordação da fruta médio. Preço de 1,72€
14

21 junho 2005

Mateus com Taste of Spain...

O MATEUS ROSÉ tem um novo irmão...

Feito para o mercado Inglês o novo vinho da Sogrape MATEUS ROSÉ TEMPRANILLO 2004 é feito em Valência, com a casta Tempranillo, lá está o dito Taste of Spain.

Para quem pensa ou pensava que o vinho é feito em Portugal, engano, é mesmo Espanhol, mas não deixa de ser investimento nosso, e com uma marca conhecida mundialmente como é a MATEUS.

Este novo vinho, parece estar a conquistar de imediato os consumidores... resta fazer a prova e colocar aqui.

Agora acho original um Mateus Touriga Nacional 2004 A TASTE OF PORTUGAL.



20 junho 2005

Novidades 2005

Aqui vou colocando algumas das novidades que vão saindo ou estão para sair para o mercado... é uma questão de estar atento, claro que algumas podem passar ao lado.

Adega Coop Borba Cinquentenário - Já se encontra à venda,Concours Mondial de Bruxelles teve Prata, Wine Masters Challenge 2005 teve prata, Talha de prata da Confraria do Alentejo 2004 , Challenge International du Vin 2005 ficou com Bronze, Vinitaly teve Diploma di Gran Menzione. Custa 26 euros na Wine Shop da Coop Borba.

Marquês Borba Reserva 2003 - Aí está uma grande notícia, após conversa com o Eng João Portugal Ramos, vamos ter novo Reserva, o problema é que devido a um ano menos bom, apenas se vão engarrafar cerca de 10 mil garrafas. Coisa pouca para um vinho que costuma rondar as 50-60 mil.
O vinho sai no final do ano, portanto é começar a juntar...

João Portugal Ramos Touriga Nacional 2004 ??? - Parece que vamos ter mais uma grande novidade deste produtor, quem nunca pensou como seria uma Touriga Nacional feita por este produtor ?? Bem parece que no final do ano vamos ficar a saber...

Malhadinha 2003 Tinto - Já se encontra à venda este novo topo de gama desta casa, que foi considerado o melhor de Portugal no Wine Challenge, e como tal também o melhor do Alentejo. Preço de 22 euros, este vinho promete e muito. O rótulo é dos melhores. São 10850 garrafas...

Malhadinha 2004 Branco - Novidade desta casa, mais uma, desta vez o topo de gama branco, feito em quantidade muito limitada, 3520 garrafas de Antão Vaz com Chardonnay... por cerca de 12 euros cada uma. Promete muito este branco.

CR&F Colheita Seleccionada Alentejo 2004 - É mais um vinho que nasce das mãos do enólogo Luís Duarte, e que muito promete... fiquemos atentos então. Preço que ronda os 7 euros.
Aqui fica uma breve nota retirada da net : «cor granada intensa, concentrada e de aspecto límpido. O aroma a frutos vermelhos, amoras e framboesas, com notas de baunilha, especiarias e tostados, provenientes do estágio da Madeira, despertam os sentidos que saboreados se confirmam. Um vinho macio e equilibrado, com bastante volume e complexidade, com um sabor que se prolonga na boca. O seu elevado potencial de evolução em garrafa permite que o vinho tenha uma guarda de dois a três anos, embora deva ser consumido ainda jovem para que a sua intensidade de aromas seja desfrutada ao máximo.»
http://www.diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,649058,00.html

Esporão Private Selection Branco 2004 - Já se encontra à venda este novo vinho por cerca de 12 euros,ao que parece tem o nível do 2001. Assim o espero.

Este nosso mundo de Kunamis...

Pois é verdade, chegamos a um ponto em que o vinho que se bebe começa a ser todo igual... mesmas castas, mesmos aromas, mesma prova de boca... apenas muda preço e rótulo.
O pior de tudo é que os preços começam a aumentar e a qualidade essa fica na mesma, já lembra aquele famoso diálogo:

- isto não é o que o senhor disse que é...
- é sim senhor kunami, kunami e do bom, muito raro, por isso é que o preço upa upa puxadote.
- é que parece mesmo ameixas podres.
- só que malta que não sei..., isto tem um sabor que ao principio pronto é um bocadinho.. só que a partir de certa altura fica mais coiso.... kunami... daí o nome, é que sabe mesmo a kunami. Pessoas que nao tenham o gosto sofisticado é preciso aprender a gostar de kunami, mas isto sabe o povo português é um povo que não tem educação nenhuma.
-mas isto é tudo fruta podre ???
-não é não... farfalhe, kunami, funini , catuki e maracaté eu sei de fruta...

Neste momento estamos assim com o vinho, a compra pode ser em qualquer gama que o risco que corremos é o mesmo, e depois pronto upa upa puxadote. Olhe que é o mesmo, não é não... enfim.
Pois lá temos a dita Globalização, mas isso só engole quem quer, tem de se apostar na diferença e não ir tudo qual carneirada em rebanho porque este ou aquele dito Messias do Vinho que vem lá não sei de onde a dizer o que se deve fazer.
Cada vez mais tento encontrar vinhos que me digam algo de novo, sejam diferentes para melhor.
Enquanto isso vai-se falando dos vinhos da moda, quais Kunamis, de diferente só o rótulo... e os preços que custam... upa upa.
Penso que os ditos críticos deviam tomar em atenção esse factor e premiar quem se destingue dos restantes... mas alguns devem andar muito ocupados a fazer publicidade e tentar vender os farfalhe, kunami, funini, catuki e maracaté pois quem sabe de fruta são eles e têm de ajudar os donos dos pomares a vender a dita.

19 junho 2005

Os vários tipos de provador...


Numa prova de vinhos podemos encontrar vários tipos de provador, uns mais dedicados à causa e outros nem isso, passando daqueles mais simples aos mais complexos, descubra aqui quais os principais tipos de provador que lhe podem fazer companhia um dia destes...
- Gajo Fixe: Leva o assunto da prova na boa, descontraído, gosta do bom convívio e dá-se bem com todos os outros. Entende umas coisas e vai divertindo o grupo sempre que pode. Se precisarem de companhia para uma prova contém sempre com ele.
- Historiador: O chamado Hermano Saraiva do Grupo, fala mais do que prova, para ele o vinho em questão ou não é tão bom como aquele que provou quando foi de viagem a França... ou lembra sempre um tipo de vinho que bebeu muito quando andava na tropa no século passado e que até tinha algumas garrafas lá por casa, um pomadão. Tenta sempre dominar a conversa. Já se sabe, vinhos velhos é com ele.
- Aprendiz: Segue tudo com muita atenção, o que se diz, o que se faz, aponta e faz muitas perguntas, dá atenção às conversas do Historiador, do GURU, Hi Tech... Enfim, faz tudo o que pode para aprender mais qualquer coisinha.
- Hi-Tech: É um autêntico Guru do vinho dentro do grupo, ele provou as Novidades e as que ainda vão ser, não vê com boa cara o Snob, serve de modelo para o Aprendiz. Qualquer coisa perguntem que ele responde, quer dizer, vinhos velhos é com o Historiador...
- Atleta: É o campeão das provas, vai a todas, cuspir vinho não é com ele e isso é para fracos pois como diz «Eu vou aos treinos para quê ??», pede primeiro, acaba de beber primeiro e quantos mais melhor. Nunca se dá por vencido, nem mesmo quando confunde um Touriga Nacional com um Sauvignon Blanc...
- Autocolante: É aquele pessoa que sem se saber como aparece sempre... ou porque fica mal não dizer nada, ou então porque se adesiva sempre nas provas. Em muitos casos faz boa companhia ao Atleta, mas com conhecimentos ainda mais duvidosos.
- SNOB: São os mais sensíveis no mundo da prova, com o seu nariz empinado para melhor captar os aromas, estica o dedinho quando pega no copo, diz piadas que só ele entende e ai de quem diga algo que ele não ache correcto ou fora dos parâmetros do vinho em questão. Conseguem ser os mais irritantes com tanta mania e pose. Estão a aparecer em força no mundo da prova de vinhos, cuidado não apanhe nenhum ao seu lado... é um aviso.
- Pato Bravo: É o modelo anterior ao Snob, ainda em evolução, mesmo assim muito mais simpático e com menos manias. Esforçado para aprender sempre mais alguma coisa, dinheiro não é problema. Segue atentamente os conselhos do Hi-Tech no que toca a vinhos, o pior vem depois... hoje com a Açorda de Pescada pode vir Barca Velha.
- Crítico: Crítico que se preze prova sozinho, afastado de todos e no seu canto escuro rodeado pelas suas garrafas, podemos dizer que não gosta muito de partilhar, mesmo as suas opiniões são apenas suas e não gosta de muita confusão. Quando a fama lhe chega à cabeça então ninguém os atura. Quando sai com os outros colegas não prova, bebe, pois o provar só em condições muito especiais que só consegue estando sozinho. Portanto nesta ocasião aparece como Bebedor e não como Provador.
- Tapas: É aquele tipo que vai apenas pelo petisco, domina a arte do bem cortar queijo, presunto e enchidos. Conhece os melhores produtos deste e daquele recanto tal como as melhores capelas para o belo do petisco. Não se dá muito com as provas, Senhor dos Pratinhos, desde que seja bom vai marchando. Acaba sempre por levar um ou outro pitéu.
- Pessoa suspeita: Pessoa que ronda o mundo da prova sempre com as suspeitas de que tudo está mal e que o andam a enganar, profissional na arte do desconfiar fala em geral mais do que bebe, dá-se normalmente com o perfil do Historiador, do Snob e do Pato Bravo. Não o tentem encontrar numa prova, porque ele não aparece.

18 junho 2005

2º Dão e Douro, em Lisboa


Entre os dias 27 de Junho e 2 de Julho, Lisboa volta a receber as duas mais prestigiadas regiões vitivinícolas portuguesas, o Dão e o Douro.

Durante uma semana será possível conhecer melhor 36 dos melhores Vinhos e Produtores das duas Regiões numa parceria com 12 garrafeiras de referência e 12 restaurantes de prestígio.

A parceria com as
Garrafeiras, onde será possível degustar e obter descontos na compra dos vinhos do Dão e Douro, e com os Restaurantes, onde serão servidos vinhos do Dão e Douro a copo e em garrafa a preços reduzidos (na York House o vinho é de borla com a refeição), vai contribuir para que a harmonia entre o copo e o prato se torne inesquecível para os amantes do bom vinho.

Ao longo da semana 5 Chefs propõem maridagens (a procura da melhor harmonia entre a comida e o vinho) comentadas pelos próprios e pelos produtores em 5 Menus de Degustação Dão e Douro.

A semana 2º Dão e Douro, em Lisboa encerra com uma Prova reunindo todos os produtores, sábado 2 de Julho, no Hotel Pestana Palace entre as 15h00 e as 21h00. Em prova vão estar doze dúzias (uma grosa, ainda se lembra?) de vinhos: 36 da vindima de 2004, o que confere um carácter único (no panorama nacional) e irrepetível a este evento , e mais de uma centena já presentes no mercado ou a lançar em breve.


Preço: € 15.00 - inclui Livro 2º Dão e Douro, em Lisboa com informações sobre todos os Produtores e vinhos em prova. Informação sobre todos os Restaurantes participantes incluindo uma receita para Vinhos do Dão e Douro. Dados de todas as Garrafeiras aderentes.

Produtores Quinta da Pellada, Quinta dos Roques, Quinta Cabriz,Casa Santar, Ferreirinha, Vallado, Crasto, Pintas, Poeira, Niepoort, Alves Sousa ...


A acompanhar os produtores de vinho vão estar produtores de azeite, queijos, enchidos e doces regionais. Estes são os imensos sabores com que qualquer visitante da semana “Dão e Douro, em Lisboa” terá oportunidade de se deliciar…E você está convidado!

Para mais INFORMAÇÃO http://www.daoedouro.com/index.htm

17 junho 2005

PROVA Quinta Alorna Reserva Branco 2003 e Vila dos Gamas Aragonês 2003

Quinta Alorna Reserva Branco 2003

Mostrou uma côr amarelo dourado bastante brilhante no copo.
Elaborado com Arinto e Chardonnay tem 13%, estágio com battonage, nota-se bastante mais no nariz as notas da Chardonnay, com o fundo fresco e ácido da Arinto. Notas de baunilha, fruta (ananaz), mel, manteiga, um toque de flores e lima, juntamente com uma leve acidez que torna o vinho bastante agradável. Boa ligação entre as duas castas.
Na boca correspondeu ao nariz, bom fim de boca para este vinho que deu que falar no último Encontro do Vinho em Lisboa. Por 4-5 euros é uma das melhores apostas.

16,5

Vila dos Gamas Aragonês 2003

Vinho de côr granada de intensidade média, com bordo leve côr tijolo.
No nariz impacto inicial de fruta vermelha em compota, ponta de álcool, leves notas a fumo.
Na boca mostra alguma adstrigência, bom corpo, e notas de fruta. Tem um bom final de boca com uma leve acidez que lhe dá um toque fresco. Veio mesmo a calhar para uma churrascada.
14

15 junho 2005

Como provar um vinho III

Após ter concluído o ponto II imagino que já consegue encontrar alguns aromas no vinho ?? Sim ?? Ainda bem, fico satisfeito que o tenha conseguido, a partir deste momento basta começar a praticar e vai ver que com o passar do tempo vai melhorando.

Com esta nova fase vamos tentar identificar as castas pelos seus aromas característicos, usamos os chamados Descritores de Prova, que nos permitem verificar se uma casta está presente num vinho ou não. Esta parte requer alguma concentração mas com o tempo fica tudo mais fácil.

Nesta parte da prova já se podem também ter em conta os seguintes aspectos no que toca a caracterizar um vinho:

Corpo: Sensação de opulência que temos quando o vinho está na boca, um vinho diz-se Encorpado quando temos a sensação de poder mastigá-lo. Vinho águado com pouco corpo dizemos que é um vinho Magro.

Acidez: A acidez é um dos elementos que ajuda a preservar um vinho enquanto este envelhece. Um vinho de sabor vivo tem uma acidez elevada, um vinho de sabor fraco/apagado tem uma baixa acidez.

Adstringência: Quando se prova um vinho e ficamos com uma secura na boca, e parece que temos a língua em cortiça. Esta sensação é provocada pelos Taninos do vinho que se combinam com as proteínas enzimáticas da saliva e não as deixa agir, gerando a sensação de boca seca.

Taninos: Elemento essencial de um vinho tinto, são a única coisa que não se podem encontrar num vinho branco vêm das cascas e dos caroços das uvas (engaço) e os vinhos brancos são fermentados sem eles. Os níveis de Taninos nos vinhos tintos variam conforme a casta. A quantidade de taninos num vinho é indicador de maturidade, o vinho novo tem taninos mais agressivos, enquanto que o vinho envelhecido suaviza os taninos.

Fim de Boca: É o tempo que o sabor de um vinho fica no palato. A este tempo chamamos de Persistência e permite dizer se é muito ou pouco persistente.

Descritores de Prova

Vinhos jovens: Cereja, Groselha, Amoras, Morangos...

Vinhos maduros: Tabaco, Fumo, Madeira, Chocolate, Canela, Pimenta, Compota...

Castas Brancas

Chardonnay: Aroma frequentemente dominado pela baunilha da madeira nova. Frutos secos, manteiga, natas, pão torrado, melão, manga, ananás. Sabor a manteiga, natas, frutos tropicais. Acidez média.

Sauvignon Blanc: Aroma a relva acabada de cortar, espargos, xixi de gato. Sabor a espargos e aromas verdes dão elevada acidez. Os vinhos mais doces: mel, passas com bom equilíbrio de acidez.

Arinto: Aroma intenso de grande complexidade, frutado com presença de citrinos e acídulo mais pronunciado que na maioria dos restantes vinhos brancos.

Antão Vaz: Aroma aroma fino e persistente com destaque para frutos tropicais, ananás e o sabor é ligeiramente acídulo, com corpo e harmonia no final de boca.

Castas Tintas

Cabernet Sauvignon: Aroma a groselha, ameixas, pimentos. Sabor com boa estrutura de taninos, com ameixas e groselha.

Merlot: Aroma a cerejas, morangos e flores. Sabor suave, baixa acidez.

Syrah: Aroma a fruta preta, pimentas, couro, fumo, amoras. Sabor muito frutado, intenso a fumo e pimenta, taninos elevados, elevada acidez.

Aragonês/Tinta Roriz : Aroma a morangos, groselha, especiarias, baunilha, caramelos. Sabor por vezes leve com toque de baunilha e morangos, ou mais pesado e taninoso.

Trincadeira: Aroma aroma frutado com notas verdes, que também é comum no sabor com riqueza de taninos.

Periquita/Castelão/João Santarém: Aroma e sabor frutados com fruta vermelha e caça em destaque, tornando-se macios rapidamente.

Touriga Nacional: Aroma intenso de elevada complexidade Violetas, mentol, amora, cereja, ameixa, chocolate. Vinho encorpado, com taninos nobres.

13 junho 2005

Onde e como guardar as minhas garrafas ??


Quando começamos a gostar de vinho e entramos no mundo da prova, a curiosidade faz com que a compra de garrafas aumente, até que chegamos ao ponto de não saber o que fazer a tanta garrafa e o medo que este ou aquele vinho se estrague aumenta... chegou o momento de fazer uma garrafeira.

Primeiro convém indicar as condições que os nossos vinhos mais apreciam:


Temperatura: O factor mais importante, ideal entre uns 10ºC a 15ºC pois a mais temperatura o vinho entra em rápido envelhecimento, e a mais de 22ºC corre o risco de evaporação, e nesse momento é a morte do artista. Quanto mais baixa a temperatura mais lenta a evolução de um vinho, isso quer dizer se tivermos uma garrafeira que mantenha o vinho durante todo o ano com uma temperatura de 12ºC as nossas garrafas vão durar por muito mais tempo.
As oscilações não devem ser muito altas durante todo o ano, nem muito repentinas. Como deve saber no caso de colocar em prateleiras, na parte de cima ficam os tintos e na parte de baixo brancos e rosés.

Humidade: A ideal é entre os 60% a 75% o que faz com que a rolha fique sempre húmida não permitindo que o vinho se evapore. Se tiver problemas de pouca humidade coloque uma tina com areia e água, que resolve o problema, no caso de o chão ser em tijolo, basta que o regue um pouco que vai durar por muito bom tempo.
Caso a humidade seja muito alta , nesse caso o problema começa a afectar os rótulos e nesse caso convém retirar alguma com os processos já existentes.


Iluminação: O melhor é escolher um local escuro longe da luz directa, pois os UV dão literalmente cabo do vinho.

Ventilação: Para que os maus odores não se instalem na garrafeira convém manter uma pequena circulação de ar na nossa garrafeira. Manter os vinhos longe de cheiros fortes como comida, químicos, tintas...

Estabilidade: Os vinhos gostam de estar deitados sem que ninguém os incomode, até ao dia em que acordam para ser bebidos, portanto sítios calmo sem grande agitação.
Já agora os batidos de fruta sabem bem melhor...

Na sua garrafeira ou perto dela deverá ter um pequeno termómetro e um higrómetro para poder controlar temperatura e humidade.

Pois bem visto estes aspectos todos, resta começar a colocar as garrafas no seu sítio.
Mas e que garrafas é que posso colocar deitadas ou ficam todas na vertical ???
Alguns tipos de vinho e derivados são mesmo para ficar na vertical. Aguardentes, Tawny, Tokay, Sauternes, Moscatel... Os restantes tintos, brancos e rosés vai tudo ficar deitado.


Falta agora escolher um sítio da casa que consiga reunir em parte as condições mínimas ou as mais próximas... Sei que em apartamentos de Lisboa é bem difícil, mas tudo se arranja. Caso o dinheiro não seja problema sempre se pode comprar uma Cave Climatizada e os problemas ficam todos resolvidos.
Depois de escolher o sítio, falta escolher os materiais, estantes em madeira, metal , plástico, todas elas são boas escolhas desde que ofereçam comodidade e resistência para as garrafas, convém também pensar nas garrafas que ficam de pé, nas caixas que podemos vir a comprar e mesmo nos amigos que podem oferecer umas Magnum...
Um armário escondido lá por casa longe da cozinha, por baixo de umas escadas bem escondidas de tudo...
E pronto agora é colocar os seus tesouros no sítio e começar a provar e beber sozinho ou acompanhado.
Espero que tenha servido de ajuda.

12 junho 2005

Brancos do LIDL

Entrar no Lidl e passar na zona do vinho, é uma experiência que mais parece passar na montra dos horrores...
Mas nos últimos tempo tenho reparado um pouco mais em algumas marcas lá presentes, entre os quais alguns estrangeiros, se bem que a qualidade dos mesmos penso sempre que deixa muito a desejar. No outro dia ganhei coragem, verifiquei se tinha o seguro de vida em dia e comprei dois vinhos brancos naquela de ir de aventura e provar...

Austrália Peter Mertes Semillon\Chardonnay 2004 12%

Este vinho foi comprado principalmente por causa do nome Peter Mertes, que penso ser produtor de vinho, e visto já ter provado um Riesling que se pode ver na página
www.mertes.de

Falando do vinho, pela cor amarelada de leve tonalidade, destacaram-se alguns leves aromas de relva, fruta (ananás) e flores.
Na boca tem final algo curto, baixa acidez. Não gostei muito, talvez a temperatura não fosse a ideal ou dos copos, mas enfim... por 2,4o € não vamos pedir milagres 12,5



Chile Valle Central Viajero Sauvignon Blanc\Chardonnay 2004 13%

Vinho muito mais claro que o anterior, a ir para uma tonalidade metálica.
Nota-se fruta tropical, mel, reboçado, flores, aroma a xixi de gato e aromas frescos e agradáveis, nota-se bem mais a Sauvignon do que a Chardonnay.
Na boca mostrou-se algo adstrigente mas passa com o tempo no copo, digamos que SECO - TROCKEN diz tudo, mas com uma prova de boca mais que agradável e que fica algum tempo no palato, nariz que eu gosto bastante e dá vontade de cheirar e voltar a cheirar. 15 com um preço de 1,70€.
 
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